Dica de leitura para reflexão/ação: neste domingo, a Folha de São Paulo publicou artigo do físico Marcelo Gleiser, que traz um questionamento essencial, ligado à alfabetização científica.
Diz ele: "A distância entre os objetos e métodos da ciência e a maioria das pessoas só tende a aumentar. Talvez seja por isso que um leitor outro dia me disse que, para ele, acreditar em Deus ou no que os cientistas dizem sobre a teoria do Big Bang era a mesma coisa." Ou seja: desconhecendo os processos e os métodos que estão na base do funcionamento dos objetos tecnológicos, estes são vistos pela maioria como objetos mágicos, sobrenaturais. Sendo assim, só a educação científica, formal (escola) e informal (divulgação científica), pode mudar este quadro.
Confiram o artigo na íntegra. Ele está disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/22823-quem-deve-se-ligar-na-ciencia.shtml
Bastante interessante a postagem da Prof.Claudia, pois a história relata realmente que a falta do conhecimento científico leva o ser humano até ao "engano", fato este que ocorreu nas colonizações, quando Portugueses e Espanhóis chegaram às Américas com espelhos, bússolas e outros utensílios que os indígenas não estavam acostumados a manusear e mesmo nos dias de hoje que muitas pessoas de idade não utilizam computadores e caixas eletrônicos por ceticismo com relação a sua importância.
ResponderExcluirNunca me esqueço da expressão da minha mãe, 67 anos de idade, quando lhe mostrei um pequeno aparelho de mp3 (5x3cm), com duzentas canções gravadas... Por outro lado, as crianças já nascem em meio aos objetos tecnológicos e, então, a tendência é à naturalização deles, como se sempre tivessem existido. Não entendê-los como artefatos, produtos da cultura humana, e os processos científicos que possibilitaram sua invenção e aperfeiçoamento, é condenar gerações à ignorância e um país a uma posição secundária no cenário mundial.
ResponderExcluirVejo isso tudo como um grande desafio aos professores de ciências da natureza, certo?